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Tilapia Vermelha Saint Peter

Tilapia Vermelha Saint Peter

Tilápia é o nome comum dado a vários peixess ciclideos  de água doce pertencentes à sub-família Pseudocrenilabrinae e em particular ao gênero Tilapia. Eles são nativos da África, mas foram introduzidas em muitos lugares nas águas abertas da América do Sul e sul da América do Norte e são agora comuns na Flórida, Texas e partes do sudoeste dos EUA

 

A tilapicultura no mundo inteiro está levando a uma intensificação dos cultivos, provocado principalmente pela realidade da diminuição das custosas capturas marinhas e da maior procura pelo pescado devido às qualidades saudáveis dessa carne. Um dos sintomas dessa intensificação é a busca por linhagens de desempenho superior. Várias linhagens de tilápia nilótica (Oreochromis niloticus) têm surgido no mundo, dentre estas a Tailandesa ou Chitralada, a Genomar Supreme e a Vermelha vêm merecendo especial atenção devido ao seu comportamento dócil e elevado potencial de produção. 

Uma linhagem de interesse comercial é a tilápia vermelha que, segundo HILSDORF (1995), é um mutante genético selecionado a partir de espécies do gênero Oreochromis. As variedades originais de tilápia vermelha, O. mossambicusO. nilóticus e O. honorum, têm sido cruzadas com outras tilápias vermelhas de origens desconhecidas ou tipos selvagens de Oreochromis sp.,  de modo que a composição genética da maior parte destas variedades é desconhecida.

 

Descrição: Peixe de escamas, corpo um pouco alto e comprimido. Existem cerca de 100 espécies de tilápia, distribuídas em três gêneros, Oreochromis, Sarotherodon e Tilápia. No Brasil foram introduzidas três espécies: Oreochromis niloticus (Tilápia do nilo) que pode alcançar cerca de 5kg; Tilápia rendali (Tilápia rendali) com cerca de 1kg; Sarotherodon hornorum (Tilápia zanzibar) de coloração escura e maxilas protráteis; e uma variedade desenvolvida em Israel, "Saint-Peters", que atualmente vem sendo cultivada, podendo chegar até 5kg. 


Ecologia: As tilápias são espécies oportunistas, que apresentam uma grande capacidade de adaptação aos ambientes lênticos. Além disso, suportam grandes variações de temperatura e toleram baixos teores de oxigênio dissolvido. A alimentação pode variar dependendo da espécie: podem ser onívoras, herbívoras ou fitoplanctófagas. Algumas espécies se reproduzem a partir dos seis meses de idade, sendo que a desova pode ocorrer mais de quatro vezes por ano. Como protegem a prole, o índice de sobrevivência é bastante elevado.

 

 

 

Equipamentos: Varas de ação leve e leve/média; linhas de 8 a 12 libras, anzóis de n° 12 a 20. 


Iscas: Iscas de milho, minhoca, massa, tripa de frango, larvas de insetos etc. Também são capturadas com plugs de superfície e meia água e spinners.

 

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